Em uma sala do hotel InterContinental, em São Conrado, Zona Sul carioca, algumas pessoas dormem no chão. Outras comem. Há os que cantam sem parar e os que parecem estar em um universo paralelo. Apesar da descontração, o nervosismo é nítido no local. Todos ali esperam o momento de se destacar sob os holofotes da quarta edição de "Ídolos", reality musical da Record com estreia em 5 de abril. Nesta segunda fase da eliminatória no Rio, 160 candidatos testam seu potencial. Desta vez, na frente do novo time de jurados: o produtor Rick Bonadio e a cantora Luiza Possi, além do veterano Marco Camargo, diretor musical da Record. Atentos, os avaliadores fazem anotações e ouvem um a um os futuros - quem sabe? - astros da música nacional. - Aqui aprendi uma grande lição: a de nunca prejulgar. A gente vê a pessoa, acha que é uma coisa e é outra. Fico na angústia com eles, torço, e minha opinião é sincera - atesta Luiza. No júri desde a primeira edição do programa, em 2008, Camargo acredita que o nível dos candidatos vem aumentando a cada ano: - Quando começamos, muitos vinham para cantar, muitos para brincar. Ainda existem os sem noção, mas eles estão nos respeitando mais. Já Bonadio, que lançou, entre outros, a banda NX Zero, garante que há muita gente talentosa na seleção. Mas, então, qual o motivo de tantos "nãos"? - É porque a gente é muito rigoroso - defende.
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