Luiza Possi concedeu uma entrevista para "O DIA" e revelou a data da gração do DVD! aqui vai a entrevista e o link!
'Ídolos': Luiza Possi diz que não vai passar a mão na cabeça de ninguém
O DIA — Como surgiu o convite para se tornar jurada ?
Luiza Possi — Eu já tinha sido jurada na final do ano passado. Adorei participar. O namoro começou lá, rolou o convite e aceitei .
— O que você achou dos últimos ganhadores?
— Eu sou suspeita para falar. Na última edição, fui eu quem deu o “sim” para o Israel (Lucero, último vencedor do ‘reality’). Ele é talentosíssimo. Acho que o programa acaba revelando ídolos que as vezes podem até não ganhar, mas são pessoas incríveis.
Foto: Divulgação
— O que é o mais importante para o candidato convencê-la a se tornar ‘Ídolo’?
— Tem que ter carisma, timbre, postura etc. São critérios que utilizo na minha carreira e é o que uso como referência. É isso que vou usar para avaliar.
— Qual a importância do carisma para um candidato?
— É 100%. É a coisa mais importante. Isso para qualquer carreira. Não é só para cantar. Na história da música temos cantores que cativaram gerações e que não têm tanta voz, que são desafinados e não sabem cantar. Prefiro não citar nomes.
— E a beleza? Pode ajudar na carreira do cantor?.
— Beleza ‘no way’. Carisma é fundamental. A beleza, até o primeiro ano tudo bem, até vai. Depois, não faz bem. Não segura.
— Em todas as edições, sempre existem diferentes perfis de jurados. Como você vai se comportar. Vai ser a boazinha ou a malvada?
— Não sei como vou funcionar. Não sou político para ficar prometendo. Acho que sou um pouco mais brincalhona. Não acredito em um perfil antagônico.
— Mas você, por ser mulher, acha que os candidatos esperam alguém um pouco mais benevolente?
— Com certeza esperam esse lado. Mas nossa intenção é dizer sim. Quero ver gente cantando bem. Gente feliz. Não sou a pessoa mais fofa do mundo, mas também não vou passar a mão na cabeça. Mas, no fim, as pessoas mais julgadas somos nós. Todos conhecem a gente. A empatia do público é pela gente. Com o candidato, só acontece depois.
— Você disse que não sabe como vai se comportar e que não espera passar a mão na cabeça dos candidatos. O que você espera passar para eles?
— As pessoas precisam estar no contexto, para começar. Tem várias pessoas cantando totalmente americanizadas. “Calma aí, né? Você está cantando em português”. Não sou a dona da verdade, mas quero passar meu conhecimento. Consegui isso na última vez em que fui jurada. Quero mais é dar um toque e situar a pessoa. “Pensa na nossa fonética. Está nasalado”, dizer coisas assim.
— Como vai conciliar sua turnê com o programa?
— Não sei. Está uma loucura: a gente tem reunião todo dia, vou gravar o DVD novo dia 29 de abril, vou para o Festival de Verão de Salvador, tenho o ‘Ídolos’. Vai funcionar, não sei como. No fim dá tudo certo. Adoro chegar em julho e sumir. Desaparecer um mês para me recompor.
— No último programa, a Nise Palhares reclamou de sofrer preconceito por ser a homossexual dentro da casa. Acha que isso acontece?
— É muito comum nesses programas os jurados receberem algumas cantadas. Está preparada? Tem medo de ficar desconcertada?
— Quando você é mulher, da minha idade (26), você se acostuma com isso. Olha, é muito difícil me deixar desconcertada. Vou rir, falar alguma coisa. Não acho que seja um problema."
FONTE: http://bit.ly/gDKVgm
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